História do Jaguar XK-SS
Se o XK 120 restabeleceu a confiança britânica, as vitórias em Le Mans que ele obteve restauraram o espírito daquele país. Criar um carro de rua "super-esportivo" a partir de um vencedor de Le Mans era uma bela idéia, ou pelo menos parecia ser. A Jaguar havia tentado isso com o XK-SS, um conversível de alto desempenho cujas raízes estavam na corrida de carros esporte mais prestigiada do mundo.
Através dos anos 50, a pequena Jaguar concorria com as poderosas equipes de fábrica da Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz em corridas com alto teor de patriotismo. O maior desses testes era Le Mans, e a Jaguar a venceu para a Inglaterra cinco vezes.
Ela venceu em 1951 e 1953 utilizando o XK 120C (o C é de "competição"). Esses eram os XK 120 com chassi tubular, suspensão redesenhada e carroceria aerodinâmica. O mais rápido tirava 220 cv do motor de seis cilindros 3,4 litros e duplo comando de válvulas e era melhor do que os rivais nas frenagens graças aos maravilhosos freios a disco nas quatro rodas. Depois, veio o mais leve e liso Tipo D, um lindo carro esporte de competição que ganhou em 55, 56 e 57. Com seu motor aumentado de 3,4 para 3,8 litros e 306 cv, o vencedor de 57 chegou a 288 km/h.
Para tirar ainda mais vantagem do Tipo D no final de seu reinado, a Jaguar converteu alguns deles em carros esporte de rua, chamados de XK-SS. Ela retirou o apoio de cabeça aerodinâmico do piloto, alargou o monobloco, adicionou estofamento, uma porta do lado do passageiro, um teto dobrável com cortinas destacáveis e pára-choques pequenos e frágeis. O único local para um silencioso estava sob a soleira da porta no lado esquerdo, e o único local para as bagagens era sobre um bagageiro na tampa traseira. Foi mantido o tanque de combustível de corrida de células de borracha com capacidade para 166 litros e o motor de competição de 3,4 litros com cárter seco.
O XK-SS era extremamente rápido, freava em um átimo e era muito suave ao rodar. Mas também era apertado e barulhento, e o escapamento aquecia a carroceria de alumínio. Os comandos de válvula de corrida concentravam a força na faixa superior de giros, fazendo com que cada passeio fosse uma experiência radical. Os resultados dos testes de imprensa foram variados. Será que XK-SS era indomável demais para obter sucesso? Nunca saberemos.
Em 12 de fevereiro de 1957, três semanas após a apresentação do carro, a parte da fábrica onde era fabricado pegou fogo, destruindo equipamentos, gabaritos e carros parcialmente completos, restaram apenas 13 unidades. A Jaguar estava fora do negócio dos super carros esporte, mas a idéia de um esportivo fabricado seguindo a série Tipo D valia a pena tentar. A Jaguar faria isso, criando seu automóvel mais famoso no processo - o Tipo E ( série E-type).
Um destes 13 Jaguar XK-SS pertenceu ao ator Steve McQueen.
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Steve McQueen e seu XK-SS
Nosso projeto: Réplica Jaguar XK-SS
Nosso projeto consiste na produção de apenas 13 unidades réplicas, em escala 1:1 exatamente como os 13 originais. Chassi tubular, freio a disco nas 4 rodas, mecânica será usada linha Chevrolet 6 cilindros de 4.2 L, a carroceria será toda em alumínio, com opção de assento ao motorista no lado direito ou esquerdo do carro.
Fase 1: Mapeamento total do modelo - concluído
Fase 2: Montagem do molde da carroceria - em andamento - previsão conclusão final 2011.
Fase 3: Desenvolvimento chassi tubular e ajustes mecânicos - previsão conclusão final 2012.
Fase 4: Montagem completa chassi XK-SS - 0001 - previsão final de 2013.
Fase 5: Fim da produção e destruição do molde - previsão final de 2015 com a construção do chassi XK-SS-0013.
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"A realização de um homem é o tamanho do sonho dele "
Por medida de segurança não estamos divulgando fotos do desenvolvimento do carro, assim que concluirmos o chassi XK-SS 0001, estaremos disponibilizando fotos e tudo mais.